sábado, 30 de agosto de 2014

Medicação II : Anti depressivos, tratamento para síndrome do pânico e transtorno de ansiedade.

Não existe no mercado nenhum medicamento específico apenas para o tratamento de transtornos de ansiedade e síndrome do pânico.
No entanto anti depressivos têm se mostrado eficaz e são utilizados há anos para essa finalidade.

Mas, como ele agem?

Os antidepressivos foram desenvolvidos para tratar casos de depressão, mas eles também ajudam pessoas com transtornos da ansiedade. 
Os ISRS como a fluoxetina (Prozac), sertralina (Zoloft), o escitalopram (Lexapro), a paroxetina (Paxil), e o citalopram (Celexa) são normalmente prescritos em casos de transtorno da ansiedade, DOC, TEPT, e fobia social. 

A venlafaxina (Effexor), um ISRSN, é normalmente utilizada para tratar TAG. A bupropiona (Wellbutrin), um antidepressivo, também é utilizada em alguns casos.

 Alguns antidepressivos tricíclicos também funcionam em casos de ansiedade. Por exemplo, a imipramina (Tofranil) é prescrita em transtornos de pânico e TAG. A clomipramina (Anafranil) é utilizada no tratamento de DOC. Os tricíclicos são igualmente prescritos em doses muito baixas de início e aumentados com o passar do tempo. 


Como é feito o tratamento?
No tratamento de transtornos da ansiedade os antidepressivos são geralmente prescritos em doses muito baixas no início, aumentando com o passar do tempo. E conforme o paciente vai apresentando melhoras são retirados gradualmente , processo conhecido como desmame!

Pioras ou sintomas iniciais:
Boa parte dessas medicações apresentam alguns efeitos colaterais incomodos no início do tratamento ( primeiros 10 dias) e alguma piora dos sintomas.
Devido a isso muitos pacientes abandonam o tratamento.
O uso de ansiolíticos nessa fase pode ajudar a minimizar os sintomas e o aumento da ansiedade.
É preciso sempre estar em contato com o médico e se for o caso fazer a substituição por outra medicação até encontrar qual se adpta melhor.
Nunca desista de seu tratamento.


Medicação I :Ansiolítico não é tratamento para síndrome do pânico!

Vamos repetir a frase em vermelho e sublinhada :

ANSIOLÍTICO NÃO É  TRATAMENTO PARA SÍNDROME DO PÂNICO!

O que são ansiolíticos?
São medicamentos que reduzem a atividade em determinadas regiões do cérebro levando a diminuição da ansiedade. Por isso, são também conhecidos como tranqüilizantes ou ansiolíticos.

Porque ansiolítico não trata síndrome do pânico ou transtornos de ansiedade?
Os ansiolíticos agem para ansiedade, como os analgésicos para a dor, os antitérmicos para a febre, antinflamatórios para inflamações, e assim por diante. 
Possuem efeito imediato, aliviam os sintomas e sensações no momento.Porém , não possuem efeito terapêutico.

Quando devo tomar um ansiolítico?
Sempre sob orientação e prescrição médica.
Durante a fase de adaptação de início do tratamento medicamentoso ( anti depressivos ) e /ou terapias.
É indicado à curto prazo para que sofre de insônia.
Durante ataques agudos de pânico ( emergência).

Quais os ansiolíticos mais usados ?
Sem dúvida alguma o mais comum é o rivotril ( clonazepan).
Em seguida diazepan ,alprazolan , diazepan e lorazepan.


Como agem os ansiolíticos?
Quando falamos de ansiolíticos estamos falando, praticamente, dos Benzodiazepínicos. De longe, os Benzodiazepínicos são as drogas mais usadas em todo o mundo e, talvez por isso, consideradas um problema da saúde pública nos países mais desenvolvidos.
Os benzodiazepínicos são capazes de estimular no cérebro os mecanismos que normalmente equilibram estados de tensão e ansiedade. Ultimamente as pesquisas têm indicado a existência de receptores específicos para os Benzodiazepínicos no Sistema Nervoso Central (SNC), sugerindo a existência de substâncias endógenas (produzidas pelo próprio organismo) muito parecidas com os benzodiazepínicos. Tais substâncias seriam uma espécie de "benzodiazepínicos naturais", ou mais precisamente, de "ansiolíticos naturais".
Aparentemente o efeito ansiolítico dos Benzodiazepínicos está relacionado com um sistema de neurotransmissores chamado gabaminérgico do Sistema Límbico. O ácidogama-aminobutírico (GABA) é um neurotransmissor com função inibitória, capaz de atenuar as reações serotoninérgicas responsáveis pela ansiedade. Os Benzodiazepínicosseriam, assim, agonistas (simuladores) deste sistema agindo nos receptores gabaminérgicos.
Assim, quando, devido às tensões do dia-a-dia ou por causas mais sérias, determinadas áreas do cérebro funcionam exageradamente, resultando num estado de ansiedade, osbenzodiazepínicos exercem um efeito contrário, isto é, inibem os mecanismos que estavam funcionando demais e a pessoa fica mais tranqüila e menos responsiva aos estímulos externos. Como conseqüência desta ação, os ansiolíticos produzem uma depressão da atividade do nosso cérebro que se caracteriza por:
1) diminuição de ansiedade;
2) indução de sono;
3) relaxamento muscular;
4) redução do estado de alerta.

Posso tomar bebida alcólica e ansiolíticos (bezosiazepínicos)? 
Nunca!É importante notar que os efeitos dos benzodiazepínicos podem ser fortemente aumentados pelo álcool, e a mistura álcool + benzodiazepínico pode ser prejudicial.

Ultra morfológica.23 semanas

Sexta-feira fiz a ultra morfológica ,com 23 semanas.
Minha filha está perfeita !
Quando tenho crises sinto dores e até cólicas e não nego que isso tem me deixado com um baita medo de que possa prejudicar o desenvolvimento da minha filhota.
Felizmente está tudo dentro do normal, ela está crescendo e se desenvolndo !
Imaginem minha alegria, meu alívio?
Não dormi na noite anterior ao exame , tomei um chá de cadeira lá e minha ansiedade chegou nas alturas.
Deitei na maca para fazer o exame com o coração na boca!
Gostaria de não me preocupar, de ter pensamentos mais positivos, porém, a falta da medicação e as crises que tenho como consequência disso estão trabalhando contra.
Tenho controlado muitas outras situações, mas, em certas ocasiões ainda está difícil contornar.
Mas, estou feliz por minha Lara Luísa estar bem!Isso que importa.
Termino meu post com essa linda imagem que não cando de olhar!
Perfil da Lara Luísa.
Beijos de paz e luz !

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Mais de 100 Sintomas da Ansiedade


by AUTO AJUDA EM FOCO on 25/01/2012
Sintomas de ansiedade, sintomas de ataque de ansiedade: há mais de 100 sintomas de ansiedade.
Como cada pessoa funciona de forma diferente, com reações químicas exclusivas, o tipo, número, intensidade e freqüência dos sintomas de ansiedade variam de pessoa para pessoa. Por exemplo, uma pessoa pode ter apenas um leve sintoma de ansiedade, enquanto outra pode ter todos os sintomas de ansiedade com nível de gravidade alto. Todas as combinações são comuns.
Quais são os sintomas de ansiedade?
Sintomas de ansiedade comuns incluem:
Corpo (sintomas de ansiedade associados com o corpo em geral):Problemas de alergia, aumento de alergias (número, sensibilidade, reações, reações mais demoradas);
Dor nas costas, rigidez, tensão, pressão, espasmos, imobilidade nos músculos das costas ou coluna (conhecido com travamento da coluna);
Branqueamento (palidez, perda de cor no rosto ou pele) ;
Rosto vermelho ou pele vermelha (corado demais);
Dores no corpo, partes ou todo o seu corpo dolorido, como se estivesse machucado os músculos;
Solavancos no corpo, sacudidas eléctricas (aquelas que ocorrem enquanto se tenta pegar no sono ou dormindo), intenso tremor no corpo;
Temperatura corporal alta ou baixa, mudança na temperatura corporal;
Queimação na pele, sensação de sarna na pele, sensibilidade na pele, dormência na pele;
Senação de queimação na pele do rosto, pescoço, orelhas, couro cabeludo ou ombros;
Sensação de zumbido nos pés, dedos, mãos, dedos, braços e pernas;
Dor no peito, aperto no peito;
Asfixia;
Fadiga crônica, exaustão, super cansado, desgastado;
Imperícia, sentindo-se desajeitado, problemas de coordenação com as pernas ou corpo;
Calafrios, sentindo-se frio;
Desejo intenso por açúcar, doces, chocolate, habitual ânsia por açúcar e doces;
Dificuldade em falar, mover a boca, problemas de coordenação com a boca ou língua ;
Tonturas;
Sensação de enjôo;
Excesso de energia, você se sente como se não conseguisse relaxar;
Sensação de estar caindo, mesmo que esteja em local seguro;
Sensação de estar prestes a desmaiar;
Sentir frio em temperatura normal
Sinto-se errado, diferente, estrangeiro, diferente ou estranho
Sintomas gripais, mal-estar geral, como se estivesse prestes a pegar uma gripe;
Micção freqüente (urinar mais que o normal);
Palpitações do coração, como se estivesse acabado de correr;
Hiperatividade, excesso de energia;
Aumento ou diminuição da libido;
Infecção – aumento de infecções, infecção persistente;
Boca ou garganta clicando ou raspando quando você move sua boca ou a mandíbula, como quando fala;
Músculos vibrando, tremulação, tremor involuntário do músculo;
Contração do músculo;
Náusea;
Vômitos;
Rigidez no pescoço, ombro e costas;
Suar durante a noite, acordar suado;
Sem energia, sentindo-se apático, cansado;
Dormência;
Dormência e formigamento;
Dormência e formigueiro e outras sensações de pele em mãos, pés, rosto, cabeça ou quaisquer outros lugares no corpo;
Tensão persistente muscular, rigidez;
Batedeira no coração, coração se sente como ele está batendo muito forte;
Sensação de pulsar ou latejar os músculos;
Disfunção sexual, desinteresse sexual;
Dores em pontos do rosto (pontadas);
Dores no couro cabeludo ou cabeça (pontadas);
Batimentos cardíacos irregulares;
Couro cabeludo ferido ou apertado ou parte de trás do pescoço;
Se assustar facilmente;
Sudorese, suor incontrolável durante o dia;
O chão parece que está se movendo para baixo ou para cima sem nenhuma razão (na verdade está parado);
Aperto nas costelas ou na área da caixa torácica;
Sensações de formigamento, em qualquer lugar no corpo, incluindo as mãos, pés, pernas, braços, cabeça, boca, peito ou região da virilha;
Tremores, agitação, tremores;
Contrair-se;
Instabilidade, vertigem, sensação de tonturas ou vertigens;
Urgência para urinar, súbita vontade de ir ao banheiro (semelhante aos sintomas de infecção de próstata);
Se sentir fraco, fraqueza, baixa energia;
Pernas, braços e músculos fracos;
Perda de peso, ganho de peso;
Peito (sintomas de ansiedade associados com a área do peito):
Tremores no peito, vibração no peito;
Dor no peito ou desconforto;
Preocupação com o coração;
Sensação de ter que forçar a respiração;
Dificuldade em respirar, sentindo-se sufocada, falta de ar;
Bocejar freqüente para tentar recuperar o fôlego;
Palpitações do coração – batendo duro ou rápido demais, batimento cardíaco rápido;
Coração – ritmos irregulares do coração, batidas puladas, coceira no peito que te faz tossir;
Batedeira no coração, coração parece que está batendo muito forte;
Aperto na costela ou caixa torácica;
Emoções (sintomas de ansiedade associados com sentimentos, emoções e humor)
Medos (sintomas de ansiedade associados com medo):
Um medo maior do que as pessoas pensam de você;
Com medo de ser preso em um lugar sem nenhuma saída;
Sentimento constante de ser oprimido;
Medo de estar em público;
Medo de morrer;
Medo de perder o controle;
Medo de desgraça iminente;
Medo de cometer erros ou fazer um tolo de si mesmo para os outros;
Medo de desmaiar;
Medo de estar perdendo o controle da sua mente;
Temores sobre coisas irracionais, objetos, circunstâncias ou situações;
Medo de enlouquecer, de morrer, de desgraça iminente, de coisas normais, sentimentos e emoções incomuns, pensamentos ou sentimentos assustadores;
Maior auto alerta ou autoconsciência;
Necessidade de estar perto do banheiro para você poder sentir-se confortável;
Necessidade de se sentar perto de saídas;
Cabeça (sintomas de ansiedade associados com a cabeça):
Névoa na mente;
Couro cabeludo ardente e/ou coçando;
Tontura;
Vertigens;
Dores de cabeça freqüentes, enxaquecas;
Sensação de ter uma banda apertada em torno de sua cabeça, pressão na cabeça;
Dor no ombro pescoço e cabeça juntos, estanqueidade/rigidez;
Tremores na cabeça;
Dormência;
Formigamento;
Pontadas de dor na cabeça;
Pontadas de dor no rosto;
Pontadas de dor no couro cabeludo;
Quando você fecha os olhos parece que vai começar a flutuar;
Mandíbula doendo como se fosse uma dor de dente;
Aperto da mandíbula; bruxismo;
“Trituração” dos dentes;
Audição / Ouvidos (sintomas de ansiedade associados à audição):
Sensação de que tem algo preso em seu ouvido, que o canal do ouvido está bloqueado, que há uma pedra no seu ouvido que você não consegue tirar;
Ruídos baixos;
Audição reduzida, frequente ou intermitente audição reduzida ou surdez em um ou nos dois ouvidos;
Zumbido nos ouvidos, ruídos nos ouvidos, ruídos na cabeça;
Ouvido pulsante;
Cócegas ou coceira no ouvido que você não consegue chegar com o dedo;
Mente (sintomas de ansiedade associados com a mente e o pensamento):
Medo de tudo;
Estado alterado de realidade e da consciência;
Névoa do cérebro;
Deja Vu, um sentimento que você fez ou experimentou a mesma coisa antes;
Despersonalização;
Derealização;
Dessensibilização;
Dificuldade de concentração, perda da memória de curto prazo;
Dificuldade em pensar, falar, formar pensamentos;
Desorientação;
Medo de enlouquecer;
Medo de perder o controle;
Medo de desgraça iminente;
Sentimentos de irrealidade;
Frequente sentimento de ser oprimido;
Frequente sentimento de que há coisa demais para fazer e não vai dar conta;
Dificuldade de se concentrar;
Pesadelos, sonhos desagradáveis;
Obsessão sobre sensações;
Pensamento repetitivo ou mente inquieta;
deficiência na aprendizagem a curto prazo, dificuldade em aprender novas informações;
Diminuição da memória a curto prazo, não me lembro o que eu fiz alguns dias, horas, ou momentos atrás;
Pensamentos “Presos”;
Pensamentos, imagens mentais, conceitos ou músicas que “pregam” em sua mente e passam repetidamente, o tempo todo;
Preso em seus sentimentos;
Apreensão;
Você muitas vezes sente que está carregando o mundo nas costas;
Humor / emoções (sintomas de ansiedade associados com humor, sentimentos e emoções):
Sempre se sentindo irritado(a) e falta de paciência;
Despersonalização;
Depressão;
Mudanças de humor drásticas (inversões emocionais);
Ficar emocionalmente entorpecido;
As emoções parecem estar erradas;
Tudo é assustador;
Sentindo-se para baixo;
Sentir-se no fundo do poço;
Sentindo que as coisas estão irreais;
Estar com frequência no limite;
Vontade de chorar sem motivo aparente;
Não ter nenhum sentimento sobre coisas que você costumava ter;
Sentir-se desprendido(a) de entes queridos;
Ansiedade, apreensão ou medo subjacente;
Sensação de estar sob pressão o tempo todo.
Boca/estômago (sintomas de ansiedade associados com a boca e estômago):
Um cheiro ou sabor ‘metálico’ ou ‘amoníaco’, incomum;
Aerofagia (engolir muito ar, distensão do estômago, arroto)
Queimação na boca, parece que a boca está queimando por dentro, formigando, alfinetando, ou todos estes juntos ou em momentos diferentes;
Queimação na língua, parece que a língua está queimando, formigando, alfinetando, ou todos estes juntos ou em momentos diferentes;
Asfixia;
Desejo anormal por açúcar ou doces;
Intestino preso;
Diarréia;
Dificuldade de engolir;
Dificuldade em falar, a boca parece que não se move direito, leve gagueira;
Boca seca;
Não consegue engolir normalmente;
Sensação de que algo será preso em sua garganta;
Sentimento de inchaço na língua;
Falta de apetite ou gosto;
Garganta apertada, algo preso na garganta;
Músculos da boca fica contraindo/saltando;
Boca ou garganta faz ruído quando você move sua boca ou mandíbula;
Náusea;
Vômitos;
Náusea ou estresse abdominal;
Dormência;
Formigamento;
Estômago virado, gás, arrotos, inchaço;
Ranger de dentes;
Só de pensar em comer já o(a) deixa enjoado(a);
Sintomas da língua – formigamento, dormente, “esticada”, congelada, coceira, queimação, contração, “saltitante”, doendo ou sensação de estar inchada (quando não está).
Urgência para urinar, urinar com frequência anormal, súbita vontade de ir ao banheiro;
Pele (sintomas de ansiedade associados com a pele):
Sensações de queimadura na pele, sensibilidade na pele;
Dormência;
Formigamento;
Infecções na pele, erupções cutâneas;
Sono (sintomas de ansiedade associados com sono):
Dificuldade de pegar no sono ou continuar dormindo;
Frequentes sonhos ruins, bizarros ou loucos;
Ouvir sons em sua cabeça que faz acordar;
Insônia, ou acordar mal no meio da noite;
Choques acordado;
Solavancos involuntários;
Acordar com um ataque de pânico;
Sentindo-se mal pela manhã;
Vista (sintomas de ansiedade comumente associados à vista):
Visão distorcida, nevoeiro ou turva;
Olhos secos, lacrimejantes ou coceira;
Ver as coisas no canto dos olhos que não está lá, como estrelas;
Olhos sensíveis à luz;
Manchas na visão;
Luzes piscando quando os olhos estão fechados;
Sua percepção de profundidade parece errada;
Tato (sintomas de ansiedade associados ao tato):
Sensações de queimadura na pele, sensibilidade na pele;
Calafrio;
Dormência;
Formigamento;
Dor
Sensações de alfinetadas/agulhadas;
Outros sintomas de ansiedade são descritas como:
Viver como um hipocondríaco, palpitação no músculo, preocupação excessiva o tempo todo, engasgos, aperto no peito, agitação na língua, língua trêmula e batedeira no coração.
Além destes sintomas de ansiedade, você também pode compulsivamente preocupado com:
• Ter um ataque cardíaco;
• Ter uma doença grave não detectada;
• Morrer prematuramente;
• Medo de enlouquecer;
• Prejudicar incontrolavelmente você ou alguém que você ama;
• Perder o controle de seus pensamentos e ações;
• Ficar constrangido;
• Desmaio em público;
• Não respirar corretamente;
• Controle de perda da realidade;
• Asfixia;
• Ficar sozinho;

Respiração diafragmática, respiração completa !

Como foi dito no post anterior quando nosso cérebro envia para nosso corpo a informação de que estamos em perigo entramos em estado de "luta e fuga".
Como se um perigo real ( um animal selvagem, um ladrão ou um tsuname por exemplo) estivesse chegando e precisássemos correr e agir rapidamente para nos preservar.
Foi assim que nossa espécie sobreviveu ao tempo e aos predadores.
Porém, na ansiedade patológica, no transtorno do pânico essa informação é enviada ao nosso cérebro sem que exista verdadeiramente um perigo real.
Somos tomados pelas sensações dessa reação de luta e fuga , sem que exista fator externo .
Muito se fala em respirar pausadamente, pelo diafragma e lentamente.
Observando os bebês respirarem podemos notar que eles não respiram o t´rax e sim com o abdome, esse é o modo correto!Ao longo da vida , das ansiedades e correria diárias nossa respiração se torna curta e mais ofegante.
Oxigenamos menos nosso cérebro e membros.
Causando diversos sintomas tais como:
-Formigamentos
-Taquicardia
-Falta de ar
-Tonturas
-Amortecimentos
-Desrealização e/ou despersonalização
Entre outros.
Os benefícios da respiração correta e diafragmática são infinitos , não somente para quem tem síndrome do pânico,mas, para todas as pessoas.
Por isso esse tema é sempre tão levado em pauta.
Quando em crise o paciente começa a fazer a respiração diafragmática ,mesmo que com dificuldade no início ele interrompe o ciclo de sintomas e medo , enviando ao cérebro a seguinte informação  Está tudo bem!
Vamos aprender?


Puxe o ar lentamente pelas narinas empurrando o abdomem para fora.Contando até 3
Solte o ar pelas narinas ou pela boca contando até 5.
Sinta o ar sair e entrar de seus pulmões , seu abdomem subir a cada puxada de ar e descer quando liberar o ar!
É questão de treino, no início pode parecer complicado e até ser incomodo , porém, os benefícios são tantos que vale à pena.
Para ajudar deixo esse vídeo que achei interessante
https://www.youtube.com/watch?v=08VIi0XPzA8


Rompendo o efeito dominó !

Basta um único sintoma para que fiquemos em alerta.
Muitas vezes uma taquicardia, uma tontura , uma falta de ar.
Sintomas verdadeiramente chatos.
Eles chegam , sozinhos , em qualquer momento e nos colocamos em estado de alerta.
Então o ciclo segue :
1 sintoma > alerta >corpo se preparando para luta e fuga > adrenalina liberada > mais sintomas> crise!
Por pior que possa parecer , não é difícil romper esse ciclo.
Vamos novamente:
1 sintoma > racionalização e mudança de foco ( lembrar-se que se trata de um sintoma de nossa ansiedade, distrair-se com atividades variadas)> ciclo interrompido.
Quando deixamos de enviar ao nosso cérebro essa informação de alerta ele por sua vez deixa de enviar os comandos de luta e fuga para que nosso corpo reaja , assim que esse processo é interrompido os batimentos cardíacos voltam a se normalizar e assim sucessivamente o restante dos sintomas.
Não é fácil racionalizar quando estamos em crise, mas, quanto menos alimentamos nosso medo mais rápido saímos da crise.
A palavra é racionalizar!
A respiração diafragmática tem papel fundamental e é disso que falaremos mais a seguir!

domingo, 24 de agosto de 2014

Adeus anafranil,adeus rivotril!

Antes mesmo de engravidar eu já tinha consciência de que durante a gestação eu teria que suspender o uso das minhas medicações.
Embora muitos médicos autorizem o uso das mesmas substâncias por mulheres grávidas a minha psiquiatra sempre me disse que não poderia tomar.
E porque eu engravidei mesmo assim?
Porque se não fosse assim eu não engravidaria, não realizaria o sonho.
Eu tinha um preço a pagar , eu estaria me arriscando a voltar a sofrer, mas,não ser mãe já estava me fazendo sofrer.
Apostei alto, paguei pra ver.
Com 5 semanas suspendi a medicação e...
Estou pagando o preço.
Desde então minhas crises voltaram como era antes.
Sintomas dos mais variados somados com os hormônio e sentimentos da gestação me trouxeram dias e noites de desassossego.
Meus medos esquecidos estão de volta e de mãos dadas com os medos do parto,de que algo aconteça com minha filha e por aí vai.
Tenho um marido incrível, que me entende, sofre comigo,me ajuda,me chama a realidade.
Meu trabalho e minha vida estão estacionados desde 5 semanas de gestação.
As noites são longas, dolorosas, assustadoras.
Os dias se misturam entre idas a médicos e tentativas de contornar esses sintomas.
No final do arco íris tem um pote de ouro chamado Lara Luísa, e meu sofrimento de hoje será o sorriso de amanhã quando a terei em meus braços.
Espero então sair do escuro e finalmente ser mãe, a mãe que eu sonho ser para a criança que sempre quis ter.

Positivo!!!

Em dezembro decidimos que esse ano teríamos nosso filho.
Nem preciso dizer que fiquei ansiosa com a idéia!
Em janeiro tentamos e como eu não engravidei resolvi tentar não pensar mais no assunto , até que consegui me desligar um pouco ( para meu espanto).
Em fevereiro tive uma torção no quadril bem no período fértil e ficou meio complicado treinar!
Em março...
Nas vésperas da monstra dar as caras eu comecei a sentir muita dor , parecia ser no rim e na bexiga.
Então fui ao médico achando que tava com infecção.
Ele me pediu um teste de gravidez, fiquei animada com a possibilidade,mas, não acreditava que estivesse gravida.
Resolvi esperar mais uns dias, porém, no dia seguinte a dor estava aumentando e eu queria tomar remédio,para isso precisava confirmar mesmo se estava ou não gravida.
Comprei um teste de farmácia no final da tarde, aguardei umas 2 horas sem fazer xixi e fiz.
Deixei o teste na pia do banheiro e fui fazer minhas coisas.
Uma amiga me ligou e estávamos conversando, não me lembro o que ela disse que eu resolvi ir ver o teste.
Para meu espanto estavam lá, as duas e tão sonhadas listras.
Eu chorei, tremi, pulei  e vibrei.
Não parecia ser real, era o sonho de uma vida ali  em duas listras!
Sempre achei que fosse fazer uma surpresa para meu marido ,mas, óbvio que a ansiosa não aguentou.
Cheguei pulando e contei pra ele.
Ele não teve uma reação como eu esperava, e hoje sei que isso é normal.
Ficou meio descrente, e falou que só ia acredita com o teste de laboratório.
No dia seguinte após uma noite NÃO  dormida eu fui fazer.
Em 1 hora e 40 minutos estava lá ,meu positivo na tela do meu computador!
Foi um misto de felicidade e ansiedade.
Feliz pelo sonho, pelo bebê e com medo.
Medo de que acontecesse de novo um aborto, medo de ter que retirar minhas medicações , medos ,muitos medos.
Dormi o dia todo e o outro também.
A alegria pelo pequeno ser que estava se formando dentro de mim muitas vezes sufocada pelo medo de perdê-lo,pelo medo de voltar a ter crises.
Eu já o amava, mais que tudo ,mas, isso não impedia que eu sentisse medo...

A única certeza...

De todas as coisas que eu sonhei em ser na vida , a única que nunca mudou ,nunca se alterou foi a vontade de ser mãe.
Essa foi sempre a única certeza : um dia eu seria mãe.
E muito jovem engravidei, aos 16 anos.
As 10 semanas de gestação tive um sangramento, fui para o hospital apavorada e fui atendida por um médico estúpido e grosseiro.Que me hostilizou, disse palavras duras e não teve um pingo de consideração pelo momento no qual eu estava vivendo.
Apenas me comunicou que eu deveria parar de chorar pois, aquela criança estava perdida!Como se eu não fosse chorar ainda mais pela perda!
Após esse tratamento horroroso eu passei por sérios problemas como infecções e riscos de perder as trompas.
Felizmente consegui me curar e sair fisicamente ilesa.
Fisicamente, pois, meu emocional a partir de então ficou completamente abalado, e eu nunca mais fui a mesma.
Alguns meses após todo meu martírio de médico em médico, tratamentos e dores eu perdi minha avó que era para mim como uma mãe.
Foi aí que começou meu caminho como portadora de síndrome do pânico, em uma época e em um lugar onde se tinha pouca informação sobre o assunto.
Durante todos esses passei por períodos de extremas limitações , crises que vinham com força total,períodos de apatia e muito medo de que isso não tivesse fim.
Deixei de fazer muitas coisas nas quais sonhei, acabei aprendendo muitas outras.
Há 3 anos minhas crises ficaram mais leves, eu conheci meu marido e então resolvemos realizar meu grande e maior sonho!
Aos 33 anos estou grávida de 22 semanas de uma menina!
R aqui começa meu blog